terça-feira, 21 de outubro de 2008

Roteiro de um novo filme.



TEMA (e conseqüentemente o título): MITOS SOBRE ESTUDANTE DE FILOSOFIA


ROTEIRO
A abertura padrão com uma música marcial arrebata a platéia, a imagem é a identificadora de mais um trabalho do grupo em questão. Ao desvanecer o início padronizado nos demais vídeos o título se faz visível.
Do título emerge a imagem do portão da PUC, reminiscência do antigo prado. A câmera em primeira pessoa cruza o pórtico, um livro surge. As páginas desse último são passadas, os dizeres “o que Filosofia NÃO É!” aparece na tela e a obra de fato tem seu começo marcado.
- momento 1.
A cena inicial mostra uma pessoa alegre (demais) saltitando por entre as árvores. O narrador explana o fato: “Filosofia na PUC é comungar com a natureza?”
De repente, um agente da polícia secreta dos bons costumes aparece devidamente fardado flagra o indivíduo feliz e com seu dedo inquisidor exclama “Não é!”
- momento 2.
Em meio ao jardim zen, lar das carpas da PUC, um rapaz deveras feliz lê Paulo Coelho distraidamente. O narrador confirma: “Filosofia na PUC é contemplar o nada?”
Como um ninja surge a polícia da boa moral e, novamente, com seu régio indicador afirma: “Não é!”
- momento 3.
Imerso em um mar de fumaça, a pessoa serelepe desanuvia seu vício. O narrador traz ao conhecimento do espectador: “Filosofia na PUC é ter tempo de saborear seus vícios calmamente?”
Com uma bela coturnada o inspetor de tudo o que é belo e nobre faz a sua triunfal entrada e exclama: “Não é!”
- momento 4.
Sentada na biblioteca, uma pessoa estuda avidamente. O narrador aponta: “Filosofia na PUC é estudar os grandes nomes e suas idéias?”
Na velocidade característica que deixa até o Flash boquiaberto, o soldado da correção pára, olha para a pessoa e... diz em uníssono com o estudante: “Isso é!”

Na tela se lê “Filosofia na PUC-PR”, que muda para “Ensinar a pensar...”
Dois fiscais da boa doutrina (entrevistadores) instigam o diretor do curso de Filosofia a falar um pouco de como as matérias da grade horária ajudam o estudante a pensar, estruturar idéias, crescer como pessoa.
As imagens são como em clips, colação de imagens em primeira pessoa pelas estandes da biblioteca, espiando uma aula pela janela da porta, dando um 360º ao redor de um computador até que a imagem de um agente da polícia secreta vem (apoiado no computador e segurando um livro), e exclama “Seus melhores amigos!”
As palavras “Dar ferramentas às pessoas...” vem ao primeiro plano.
Uma lista é conferida, as habilidades são listadas: Pensar, Argumentar, Pesquisar, Falar, Ensinar.

Como a famosa imagem do Tio Sam, um dos integrantes do grupo fala: “Trabalhos desafiadores. Precisamos da sua criatividade.”
Um compacto dos feitos do grupo B-52 é exibida para motivar os sucessores de sua honradez.

Fotos de pontos turísticos da PUC ilustram o ambiente do campus. E de súbito, os três integrantes do grupo aparecem e convocam: “Aliste-se já!”
Transição para a imagem da bandeira da PUC tremulando ao vento atinge a vista do espectador.Os créditos finalizam.

Diálogo histórico.




James Bond: "Espera que eu fale?"

Goldfinger: "Não, Sr. Bond. Eu espero que morra!"

sábado, 11 de outubro de 2008

Frase Justiceira!


"Para o diabo saber quem te mandou!"

Antonio Banderas como Zorro, em A Lenda de Zorro.

Pensando o Material Didático

1 MATERIAL DIDÁTICO.

O almejado no presente artigo é avaliar material didático, para com isso ter subsídios para confeccionar o próprio. Disto, o trabalho proposto era escolher dois livros didáticos utilizados com o fim de ensino no país, elaborar critérios, ter um juízo de valor e publicar o encontrado no blog.
O grupo de trabalho escolheu um livro desta natureza e uma coleção muito utilizada como auxiliar de professores ao elaborarem suas aulas.
Em termos enciclopédicos, material didático é o substrato utilizado com o fim de auxiliar a prática ensino/aprendizagem, é o meio que possibilita aluno a visualizar e exercitar o conteúdo visado. Atualmente, a regra é a prevalência da mídia escrita, com presença física, seja qual for a forma de encadernamento se aproximando mais da estética de uma apostila ou de um livro. Apontado isso, abordam-se, primeiramente, os critérios eleitos para pautar o exame do material, segundo a análise do objeto em questão, e, findando, nas considerações de utilização, segundo parâmetros subjetivos.


2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO.

São os critérios adotados: adequação livro – público alvo; o formato ajuda na compreensão; linguagem; recursos gráficos; correlação dos veículos visuais e escritos; existência de síntese no final do assunto; presença de exercícios de fixação; indicações de livros e/ou filmes; consta embasamento/bibliografia; e traz fragmentos dos filósofos.
Adequação ao público alvo delimita se o autor atingiu seus objetivos, configurou a obra conforme a pessoa que pretendia ao desenvolver.
O formato do livro se comunica com o leitor, logo, a sua formatação importa em passar a mensagem tal como pretendia ao ser escrito.
Tal qual o ponto anterior, a linguagem desempenha função chave no diálogo com a pessoa que lê.
Recursos gráficos estão postos no sentido de ferramentas visuais que auxiliem na transmissão da mensagem.
Ao cotejar, formatação, linguagem e recursos gráficos se têm o presente quesito, correlação dos veículos escritos e visuais. Este é um momento para avaliar a coerência nas mídias.
Síntese no final do assunto está no intento de reforço na matéria. A presença é apenas um abono.
Todo o material didático deve conter exercícios de fixação, pois se não exercitar o tema tratado qual a razão de ensino ao classificá-lo como didático.
Indicações é algo de crescente importância frente à tendência da interdisciplinaridade. Ao fazer referência a outros livros, filmes, eventos ou outras matérias este requisito de atualização acrescenta na capacidade de se relacionar com o aluno.
Embasamento, referências e/ou bibliografia. Didático ou não, se a obra é filosófica ou não, para que seja tido com seriedade o autor tem de mostrar em que fontes os dados foram encontrados, e este é o momento de trazer tal aspecto a tona.
Último critério se refere ao fato de trazer fragmentos. Em se tratando de ensino de filosofia o contado com a palavra do pensador original é de suma importância para passar o modo de pensar deste. E isto só pode ser feito pelo contato direto com o texto do filósofo.


3 OS LIVROS.

Para propiciar melhor entendimento, os critérios anteriormente elencados serão aplicados em itens específicos subdivididos pelas obras analisadas. Para que a referência do material seja a mais precisa possível será utilizada a sistemática de nota com autor, título, local, editora e ano.

3.1. REALE, Giovanni. ANTISERI, Dario. História da Filosofia. (coleção em sete volumes). São Paulo: Editora Paulus, 2006.

Pelo dito na apresentação, o público alvo é jovem. O desenvolvimento mantém um tom técnico, mas tentando ser o mais claro possível sem perder o traço mencionado. Apesar de adequado o leitor médio deve empregar esforço.
O formato do livro se comunica, sim, com o leitor, logo, a sua formatação ajuda a compreensão.
Tal como dito na relação obra e público alvo, a linguagem é acessível, mas requer consultas ao dicionário para quem não esteja acostumado com o vocabulário de nuances técnicas.
Recursos gráficos variados são empregados (fotos, gráficos, colunas de destaque, cabeçalho claro e quadros).
Há correlação dos veículos escritos e visuais, o destaque maior fica com o início e o fim de cada capítulo.
Síntese no final do assunto está presente como modo de fechamento da temática. Possibilitando a transição para o próximo filósofo sem a preocupação de ter deixado ponto aberto no anterior.
A ausência de exercícios de fixação é o demérito por excelência dessa coleção, pois a Filosofia tem como premissa ensinar a pensar e perder a oportunidade de, em uma obra dessas, fazê-lo aqui é um equívoco.
Indicações restam limitadas para os textos clássicos dos pensadores abordados, pela proposta dos autores não haveria o porquê de trazer isto.
Embasamento, referências e/ou bibliografia é elemento prezado em todos os sete volumes que compõem o trabalho analisado. Nesse elemento resta demonstrado o cuidado com os dados apresentados.
O contato com o filósofo é a intenção da configuração dos livros, logo os fragmentos são trazidos para reforçar o exposto e possibilitar o contato direto do leitor e do pensador abordado.

3.2. TELES, Alexandre Xavier. Introdução ao Estudo da Filosofia. 34ª edição. 3ª impressão. São Paulo: Editora Ática, 2003.

O próprio título do opúsculo afirma ser uma introdução, algo preliminar, mais simples. Um livro que possibilite um contato inicial que desbrave caminho para um subseqüente estudo. Assim, não se faz adequada ao público alvo por se tratar de obra introdutória em que o assunto abordado com muitos pontos específicos, logo, torna-se muito pesado.
O formato do livro se comunica com o leitor quanto à divisão orgânica dos capítulos.
A linguagem frente ao tom desenvolvido para o livro se espelha, porém lançam sombra sobre o leitor. Tal sombra é fruto de ser muito difícil à luz do pretendido.
Os recursos gráficos não mantêm a mesma razão de aproveitamento. Os recursos utilizados no capítulo de Lógica estão de acordo com o exposto, outros capítulos não tem e outros são dotados de quadros com explicação de difícil compreensão, ou, ainda, sem a mesma.
Pelo afirmado no parágrafo anterior, a correlação entre as ferramentas escritas e gráficas não é uniforme (um ponto negativo, da mesma forma que o item anterior).
Síntese no final do assunto é inexistente.
Exercícios de fixação constam no fim dos assuntos. Como afirmado na justificação dos critérios, todo o material didático deve conter exercícios de fixação, pois se não exercitar o tema tratado se perde o espírito de ser do material. A nota a ser feita aqui é a complexidade dos mesmos, em que alguns extrapolam os pontos para além da Filosofia.
Indicações, seja para o texto do pensador original daquela idéia, sejam para elementos com o intuito de realizar a interdisciplinaridade, são ausentes.
A bibliografia utilizada consta de um grupo de amostragem restrito. De fato, é bem pequena se pensada frente a gama de assuntos que a obra trata.
Por último, o critério de ter fragmentos no corpo do trabalho. O autor apenas liga o fragmento de pensamento com o título do capítulo. Nada mais, não explica ou aborda o mesmo.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Das obras tratadas a aplicação depende em muito do meio em que será empregado, o comum é que a forma como o sistema de ensino nacional opera não possibilita que o modo de ser quase que autodidata de pesquisa vingue. Assim, um aluno por conta própria se valer dos mesmos seria não aproveitar todo potencial da leitura e desperdiçar tempo valioso de estudo. Porém, como um reforço de aula pelo professor, com prévia abordagem da temática, delimitando os pontos a serem reexaminados, ambos podem figurar como literatura secundária. Entretanto, a figura de leitura de auxílio é mais destacada a coleção do professor Reale por contar com quadros sinópticos e fluxogramas.
Já na figura de professor a obra do professor Teles é de grande ajuda para programar uma aula de lógica, pela leveza, sem prejudicar a profundidade do assunto. Mas só nesse ponto. Todavia, os volumes dos autores Reale e Antiseri são companhias indispensáveis, tanto para formular a exposição do docente, dirimir dúvidas levantadas por alunos e estruturar exercícios de avaliação. Nota cabe nesse ponto, aquele que pretende ensinar que baseia sua prática em apenas uma fonte está banalizando seu trabalho, a base (a bibliografia) utilizada deve ser a mais ampla (vasta) possível, pois quanto mais alto de pretende erguer o prédio mais forte deve ser a fundação.
Por fim, melhor material didático é a relação professor – aluno, a comunicação que existe entre eles. Aristóteles diz que o homem (e a mulher, tem de elucidar hoje) é um ser político. Ao afirmar isso, ele quis afirmar que as pessoas são entes que vivem pela dinâmica social, e como tal, o ensino faz parte dessa dinâmica. Não há convivência sem comunicação, não há aprendizado sem convivência, logo, deve haver diálogo para que ocorra a transmissão de conhecimento. Não importa o livro adotado, os envolvidos devem saber falar e escutar, e para que isso ocorra com racionalidade, respeito ao outro deve prevalecer.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Filósofo também Trabalha!

1 DO QUE UM FILÓSOFO VIVE?

Quando a temática surge, as pessoas resgatam da memória os antigos gregos, falam como um mundo idealizado. Quem desse imagina Platão, Sócrates ou Aristóteles tendo que se preocupar com moradia e alimentação? Pouquíssimos. Aristóteles era professor de Alexandre Magno, então, ele estava garantido quanto a dinheiro (fora que ele tinha o Liceu – mas será que ele cobrava mensalidade dos alunos?). Platão era de uma família influente na política de Atenas, bem como tinha a Academia (mesma coisa – será que cobrava entrada? Ou será que a cidade de Atenas custeava estudos, tal como ocorre no sistema de bolsas atualmente?). Fora aqueles que conhecem os problemas de Sócrates com Xantipa têm uma pequena idéia de que estes grandes pensadores também eram pessoas. Se naquela época, pensar que a ocupação de alguém era filósofo e ele vivia disso já causa espanto, imagine hoje.
Portanto, quem estuda Filosofia como sua opção de curso superior que futuro ela terá? Agora que o governo federal instituiu por lei que o ensino médio tem de ter a matéria de filosofia na sua grade curricular, professor é uma das respostas. Mas será que tem mais? É essa pergunta que o presente artigo pretende informar.


2 SIM, HÁ MANEIRAS DE VIVER DA FILOSOFIA!

Retomando onde o ponto inicial parou, um sujeito formado em filosofia pode fazer o que? Professor, certo, e o que mais?
A sociedade como um todo busca responder questões íntimas para que possa incrementar sua produtividade. Assim, empresas (algumas, poucas, é raro) contratam filósofos para fazer dinâmicas de grupo a fim de mostrar como idéias já pensadas podem ajudar o quadro de funcionários a se comunicar e superar certas questões com o intuito de não ser o questionamento/dúvida/pré-conceito uma barreira para o crescimento do empreendimento.
Outro, com as questões surgidas na área médica no tocante a o que seria aceitável fazer para o ser humano se apoderar de algum desenvolvimento tecnológico (vide o caso das células tronco). Disto, profissionais da área da filosofia são convidados para fazer cursos e/ou palestrar com o intuito de trazer a tona o já pensado e auxiliar no debate presente e futuro sobre estes pontos.
Por fim, o desenvolvimento de material (preferivelmente didático), onde como consultor técnico para a temática filosófica, ou como responsável pelo desenvolvimento completo, aquele conhecedor de filosofia é o garante de que a publicação seja fiel a sua proposta de abordar pensamentos calcados nessa área. Pela importância que foi dada em sala de aula, em uma determinada data, esta abordagem será deixada para item específico (ponto três, o seguinte no desenvolvimento da narrativa).
Fora isso, só o famoso caso, comum em muitos outros cursos, de ser apenas um diploma na parede ou na gaveta, mas exercendo uma função totalmente desconexa com sua formação acadêmica. Ah! Menção de caso específico, neste ponto são os caçadores de concurso público que qualquer diploma só serve para habilitá-lo em um edital que exige formação superior.


3 FINANCIAMENTO POR INSTITUIÇÕES.

Todo o artigo nasceu da idéia de um professor que queria que pesquisasse métodos de financiar material didático. Tal pesquisa resultou em uma aula, em que os grupos expuseram o que encontraram.
Na aula de Prática Profissional, do dia 04 de outubro, presidida pelo Professor Daniel Omar Perez, os alunos trouxeram dados variados sobre como financiar seu material didático. Para não ser enfadonho, parte-se para a exposição das informações de onde/como/o que, bem como os destaques quanto à perspectiva de sucesso.
Dos grupos, apenas dois obtiveram sucesso em enviar o projeto de material didático, o Logos Produções (de Gisele, Ir. Geovana, Raphael, Ir. Renata e Thiago) e o Kosmo (de Bruno, Antonio José, Fábio e Odenilton). O primeiro conseguindo o aceite do envio do trabalho e o segundo não só o enviou como teve a possibilidade de reunião aventada (só a distância e a viabilidade da viagem ficou no caminho, pois como seminaristas não puderam realizar a ida para Recife).
Por todo o falado em sala, o financiamento pode ser encontrado por manter o radar ligado, constantemente pesquisando a internet e visando editais de abertura, bem como filtrando o pretendido por instituições (sejam empresas, fundações ou o sistema “S” – SESC, FIEP,...). O modo de ingressar o projeto depende do modo que o lugar objetivado pede, pode ser envio por meio eletrônico, protocolar documentos ou apresentação. Quando se fala em financiamento há a forma da compra e venda do material para uma editora, instituição subsidiando a pesquisa, a contratação de pessoal para um dado fim ou o repasse de verbas. Assim, para ilustrar são os sites que podem auxiliar nessa jornada: financiar.org.br; fordfound.org; fundacaoaraucaria.org.br; capes.org.br; CNPq.br; BN.br; FINEP.gov.br, aucuba.org.br; escolajuventude.sp.gov.br; responsabilidadesocial.com; gife.org.br; frm.org.br; e patriciniocerto.com.br. Ou ainda, a pessoa pode buscar empresas, e são: BNDES, Petrobras, Banco do Brasil, Vale (do Rio Doce), HSBC, Itaú, e o Boticário (e sua fundação).Mas nunca se esqueça, ONGs, o terceiro setor como um todo, estão engajados em alguma atividade, disto, pode ser que seu projeto se enquadre na militância desses grupo e da união dos dois algo pode frutificar. Por fim, as redes de colégios podem se servir dessas idéias, pois educação é a atividade fim deles.
As questões que sobram são o que solicitam, que produtos, ou seja, qual o ramo de atuação e qual a ação buscada para refletir esse ramo, e que benefícios podem ser esperados dessa união pesquisador/autor de material e empresa. O ramo é variado (saúde, ética, moral, cidadania, justiça, tolerância, inclusão social, ...) e o produto pode receber a feição que as partes envolvidas quiserem, desde palestras, livros, vídeos, dinâmicas ou o misto de várias, a imaginação dá o limite. Então, como o dinheiro flui? Essa é uma pergunta é venenosa, pois está intimamente ligada com a forma das pessoas jurídicas em questão, bem como a forma de repasse ante a classificação da atividade. Sempre válida é a modalidade prevista na Lei de Incentivo a Cultura, em que a empresa pode deduzir os valores despendidos no seu recolhimento tributário (sempre bom contar com um contador, porque a malha fina é particularmente atenta quando alguém mexe com a bocada do leão).


4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Quando se aborda isso, o intento é melhorar a condição do homem, possibilitar entendimento e educação. Mas se os outros da sala desenvolveram algo, o que o grupo a que pertenço fez? Nosso tema é A Filosofia como Instrumento do Autoritarismo. E a temática não se enquadrava no colacionado no item anterior, salvo escolas e universidades. Pois o viés dado foi acadêmico, fazer pensar e discutir o outro lado que se pode atribuir a Filosofia. O assunto é áspero, mas com bom humor e certa dose de teatralidade o tema ganhou também contornos que possibilitariam palestras. Porém todos os que atendessem à palestra ou utilizassem do material confeccionado deveriam já ter uma bagagem de história, sociologia e filosofia.
Por fim, ficam os votos de que o narrado ajude a pessoas que tinham dúvidas relacionadas à vida profissional de filósofo (incluso outros cursos que possuem iguais problemas). E observação, se alguma empresa, colégio ou instituição se interessou por saber como a Filosofia e o autoritarismo operaram dinâmicas, entre em contato e o grupo fica feliz em mostrar o seu valor.

Frase do dia pede filme com dia no nome.

"Mande todos para o inferno".
John Wayne, em O mais longo dos dias.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Adendo ao Relatório da Apresentação.


Acréscimo ao relatório do Dia 30 de agosto de 2008.



Conforme o relatório citado, o grupo deveria apresentar o vídeo e caderno de atividades confeccionados, conforme o tema por eles pensado e materializado nas mídias referidas.


O assunto: A Filosofia como Instrumento do Autoritarismo.




Na data de 20 de junho de 2008, os integrantes imbuídos do espírito, executaram a tarefa. Aguardando o momento oportuno, as pessoas envolvidas no projeto esperavam comunicar a notícia de sucesso ao idealizador da proposta da formulação do vídeo e do caderno.




Com a chegada do dia 30 de agosto a oportunidade esboçou mostrar sua face. Todavia, não tinha sido desta fez que os heróis desse empreendimento tiveram a chance de entregar os resultados. Pelo contrário, deveria ser publicada nos blogs a narrativa (vide julianakureke.blogspot.com e raketenpanzerbuchse.blogspot.com para saber a exposição dos outros integrantes), bem como a trupe deveria apresentar em mais um lugar.




Lembrando de conversa anterior com o professor, os membros da equipe sabiam que 1) ele queria que fosse em lugar que não fosse a PUC-PR, e 2) que ele gostaria que fosse em um lugar inusitado, como uma sinagoga.




Contatos anteriores às novas atribuições já tinham sido tentados com instituições de ensino e, também, as religiosas, mas por (in)disponibilidade de pessoal para assistir as apresentações todas as investidas redundaram em fracasso.




Porém com a urgência de cumprir o dever, foi-se feita nova tentativa com aqueles lugares que antes haviam recusado. Entretanto, a sorte ao lado de nossos combatentes revelou sua face e, assim, eles tinham uma data para finalmente completar com total sucesso a campanha, 03 de setembro de 2008 (um grupo de estudo bíblico, protestante, com média etária de mais de 25 anos, composto basicamente por casais).




Uma nova tática foi divisada, o grupo deixaria as apresentações e explanações para o final. Chegaria já em plena exposição do vídeo com as devidas intervenções ao fim de cada etapa do aparato áudio-visual. A estratégia global mostrou seus frutos, pois após um momento inicial de choque, a platéia se viu imersa na atividade.


A diferença quanto ao ocorrido na turma de Sociologia (reportada anteriormente), foi a interação após a apresentação, perguntas, dúvidas, questionamentos...




A operação foi um sucesso. No dia 20 de setembro a trupe obteve a aguardada chance de comunicar, em sala, ao professor os resultados obtidos. Os colegas se mostraram respeitosos e interessados. O vídeo confeccionado para ilustrar o relato na aula impactou conforme o pretendido. Os aliados nesse emprendimento finalmente puderam declarar encerrado os eventos nesse teatro operacional.




A pergunta que fica é: será que o poder de combate desse material (o vídeo, o caderno e a performance dos integrantes) finalmente encontrará o caminho da estocagem ou ainda há mais batalhas a serem travadas?